O Brasil ainda teve que lidar com outros problemas. Rivellino estava velho e cansado. O líder do time, agora, estava no gol: Émerson Leão, tão brilhante quanto irascível. Zico ainda era uma promessa e o melhor atacante brasileiro do momento, Reinaldo, não gozava de boa reputação com os militares. Coutinho o substituía constantemente - Roberto Dinamite, Dirceu, Gil - mas o time não engatava. Empates com Suécia e Espanha e uma vitória magra sobre a Áustria jogaram o Brasil para uma segunda fase com Peru, Argentina e Polônia, três equipes consideradas fortes. Apesar de hesitantes, os canarinhos venceram bem o Peru de Cubillas por 3x0 e a Polônia de Lato por 3x1, além de empatarem sem gols com os argentinos, em um jogo violentíssimo que ficou conhecido como "A Batalha de Rosário". A copa viveria seu momento culminante, contudo, em uma partida que entrou para os anais da infâmia das copas: Argentina x Peru, no dia 21 de junho, também em Rosário. A Argentina mudou o horário do jogo e entrou em campo depois do jogo do Brasil contra a Polônia, sabendo exatamente quantos gols precisaria fazer para superar o Brasil, que tinha cinco de saldo. A Argentina tinha dois. Precisaria fazer 4 gols contra o Peru, que nem de longe era um time fraco. O resultado do jogo, 6x0 para os argentinos, com pelo menos duas entregadas monumentais do goleiro peruano Ramón Quiroga deixou claro ao mundo que os argentinos não economizariam meios para obter seu fim.
Restou ao Brasil a decisão do terceiro lugar, contra a Itália de Paolo Rossi e Dino Zoff. Em um de seus melhores jogos na copa, o Brasil venceu com dois golaços de Nelinho e Dirceu, para voltar ao Rio de Janeiro carregando a faixa de "campeões morais". Já a Argentina, quando finalmente precisou demonstrar toda a sua raça e força, não decepcionou seu público. A Holanda, sem Cruiff mas ainda poderosa, com Rep, Neeskens, Resenbrink e os gêmeos Van de Kerkhof foram um adversário formidável. Mas a albiceleste de César Luiz Menotti, capitaneada por Daniel Passarella, Ubaldo Fillol, Osvaldo Ardiles, Luque e o infernal Mario Kempes (e que ainda contava com um menino, certo Diego Armando no banco...) venceu ao final, na prorrogação, por 3x1, em um Monumental de Nuñes que urrava. A Argentina conquistava assim, em casa, de forma polêmica mas dificilmente questionável, sua primeira Copa do Mundo, conquista que seria ratificada oito anos depois, com juros e correção, nos gramados sagrados do México.
O pacote completo da copa de 1978 fica em R$ 160,00.
Em breve, assim que pudermos voltar às nossas atividades, a última copa que eu vou disponibilizar neste formato de 20 botões e 3 goleiros: 2010, África do Sul.
Fiquem em casa e se cuidem. Abs.
Abaixo, os grupos de 1978.
7 comentários:
Show!!!!!
Boa noite.
Muito bacana.
Mas olha a sacanagem que fazem com voce e diversos outros artistas, que disponibilizaram milhares de artes pra nos, sem cobrar um tostao:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1209201229-escudos-personalizados-para-futebol-de-mesa-adesivo-boto-_JM?quantity=1#position=4&type=item&tracking_id=74f1a91b-36e6-4399-bcb4-6669aeca4f33
Um abraco.
É, PH, meu velho. Não vai ser o primeiro. Nem o último.
Espero que os lucros desse rapaz alimentem a família dele adequadamente.
Abs.
Muito bom..
Interessante, sempre curtir futebol botão
Vcs acham justo fazer as artes e dar aos interessados sem cobrar?
Eu faço e cobro sim!
Pagam lanches, cervejas, refrigerantes, sucos, shows, gastam com o que gostam... mas não pode pagar pelas artes?
Acho uma absurdo perder tempo para fazer... colocar todas essas artes de graça... tem que cobrar!
Ficou Show! Belíssimas Artes até mesmo as artes antigas são bonitas, porem as novas Sensacional, a Repaginada no Blog está com um visual que destaca as Artes, Parabéns.
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