sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Copa do Mundo de 2002, Japão, Coréia do Sul. Pacote completo.

Foi no outro lado do mundo que o Brasil conquistou seu quinto campeonato mundial de futebol. A família de Luiz Felipe Scolari viajou para a Coréia do Sul com a missão de apagar o vexame de 1998, quando a França venceu o Brasil, estranha mas inapelavelmente, na final realizada em Paris. A copa no oriente era o cenário perfeito para a redenção brasileira. Mas, como as teorias da conspiração são sempre mais interessantes que os fatos, vamos a algumas.

Havia a suspeita - há até hoje - de que o Brasil vendeu a copa de 98 para os franceses. Para pagar a dívida, a FIFA teve que fazer malabarismos intensos. O primeiro foi a humilhante remoção da França, em último lugar ainda na fase de grupos, e sem nenhum gol marcado. Depois disso, uma chuva de erros de arbitragem, todos bastante favoráveis aos brasileiros. Grandes seleções como Argentina, Itália e Espanha caíram precocemente - a Coréia do Sul eliminou italianos e espanhóis, com boas ajudas do apito. E por fim, a Alemanha, que tateando, tateando, chegou à final exibindo pouco mais que um fabuloso goleiro - Oliver Kahn - caiu diante dos atacantes brasileiros com estranha facilidade. A França de Zidane teria sua revanche quatro anos depois, na Alemanha. Quanto ao boleto devido aos germânicos, esse seria pago, segundo os conspiradores, com juros e correção, doze anos depois, num certo dia 8 de julho em Belo Horizonte.

Conspirações à parte, algo a seleção brasileira teria de fazer em seu favor para ganhar a copa. E o fez. Tinha um brilhante goleiro, Marcos, uns zagueiros e meio campistas apenas cumpridores e dois laterais cansados de guerra - Roberto Carlos e Cafu. Contudo, tinha três fantásticos futebolistas no ataque: Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo. E a mostra do que podia aquele time, por mais ajudado que tenha sido diante da encarniçada Turquia, da insinuante Bélgica e da pesada camisa alemã, que seria enfrentada pela primeira vez em copas do mundo, aconteceu no dia 21 de junho de 2002, na cidade japonesa de Shizuoka.

Assim com em 1958, 1962 e 1970, o Brasil teria de passar pela Inglaterra em busca da taça. E o duelo contra os ingleses foi um daqueles jogos de arrebentar corações fracos. O Brasil saiu atrás. O imparável Michael Owen guardou o tento, aproveitando um passe precioso de Heskey e uma falha bisonha do zagueiro Lúcio. Os ingleses jogavam melhor e criavam mais. Contudo, o Brasil nunca voltou para o segundo tempo atrás no placar em copas do mundo diante dos britânicos e não foi dessa vez. Nos acréscimos do primeiro tempo, Ronaldinho Gaúcho começou a escrever a história do jogo mais importante de sua vida. Numa arrancada fulminante, com direito a pedalada e que deixou os zagueiros ingleses absolutamente desnorteados, ele serviu Rivaldo que empatou a partida. E logo no início do segundo tempo, Ronaldinho marcou um histórico gol de falta, um misto de cruzamento e mágica que provavelmente jamais será entendido pelo goleiro inglês Seaman por mais que ele reveja o replay milhares de vezes, por todo e qualquer ângulo. Ronaldinho ainda teve tempo de ser expulso de campo, mas já era tarde. O Brasil se classificara para pegar, pela segunda vez na copa, a teimosa Turquia e na final, uma Alemanha que surpreendentemente não apresentou qualquer resistência. Era o penta.

Abaixo, os grupos da Copa de 2002.
As cartelas estão disponíveis por R$ 5, cada. R$ 10 por seleção, R$ 320 o pacote completo. Basta me mandar um email ou chamar nos comentários.

Grupo A







Grupo B







Grupo C







Grupo D







Grupo E







Grupo F







Grupo G







Grupo H






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