quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Copa do Mundo de 1998, França. Pacote completo.

Diz a lenda que o Brasil vendeu a copa do mundo de 1998 para a França. Eu contei essa história no post da copa de 2002. O fato é que a seleção brasileira de 1998, por mais longe que  tenha chegado, era um meio termo entre cansada e renovada, nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Os velhos Dunga, Bebeto, Taffarel e Aldair conviviam nas quatro linhas com os cumpridores Cafú e Roberto Carlos, os limitados Júnior Baiano e César Sampaio e os geniais Ronaldo e Rivaldo. Não deu caldo, desde o início. A seleção avançou entre vitórias pífias, trancos e barrancos e derrotas vexaminosas. E a seleção da França não tinha nada que ver com isso. Pelo contrário.

Os franceses começaram com vitórias arrasadores sobre as fraquíssimas África do Sul e Arábia Saudita. Venceram uma Dinamarca que deu um extremo trabalho ao Brasil nas quartas. Quase caiu mas passou no sufoco por um aguerrido Paraguai, com gol de ouro e tudo e já meio cansada de guerra, enfrentou uma Itália bem mais ou menos nas semis. Como o Brasil diante da Holanda, passou nos pênaltis. E então aconteceu o 12 de julho no Stade de France, em Paris. O resto é história. L'escouade de Zidane, Petit, Blanc e Didier Deschamps bordaria sua primeira estrela na camisa azul.

Fora as questões entre brasileiros e franceses, a copa de 1998 marcou o nascimento e a morte de duas seleções irmãs. A Croácia, de Davor Šuker foi a sensação, jogando um futebol tão vistoso quanto suas camisas quadriculadas. Ao mesmo tempo, a Yugoslávia de Stojković era a imagem de um país que havia sido forte e se desfazia. Alemanha e Holanda foram os fiéis da balança. Enquanto a Croácia arrasou os alemães e derrotou a Holanda na decisão pelo 3º lugar, os Yugoslavos apenas empataram com os alemães e caíram diante dos holandeses ainda nas oitavas.

As outras grandes seleções ficaram pelo caminho. Os argentinos, ainda que vencendo os surpreendentes croatas e eliminando a Inglaterra, não conseguiram passar pela Holanda. A Alemanha de Bierhoff fez partidas medíocres até ser aniquilada pela Croácia. Mas a queda mais melancólica, sem dúvida, foi a da Espanha. Não adiantou golear por 6x1 a combalida Bulgária: caiu ainda na primeira fase, suplantada por Nigéria e Paraguai. E o jogo contra a Nigéria marcou a comovente despedida de um ídolo da fúria: Andoni Zubizarreta levou um frango de enciclopédia e não se recuperou. Encerraria a carreira na seleção após a vitória diante dos búlgaros. Por fim, a copa ainda exibiria um jogo histórico: Estados Unidos e Irã, inimigos políticos mortais, se enfrentaram em um clima de paz e acolhimento, com flores de lado a lado. O jogo terminou com a vitória por 2x0 do Irã e ambas as seleções caíram na primeira fase. Um exemplo para a humanidade que infelizmente não durou mais que os 90 minutos regulamentares.

Como normalmente, o pacote inteiro (64 cartelas) esta custando R$ 320,00.
Abaixo os grupos:


Grupo A






Grupo B






Grupo C






Grupo D






Grupo E






Grupo F






Grupo G









Grupo H






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